segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Porque Telexfree E BBOM Estão Paradas E A Blackdever Cumpre Recomendação Do MP


MMN

Nós da Blackdever, assim como estes das demais empresas que formam este novo modelo de MMN no Brasil, nos perguntamos o porquê da chamada perseguição nacional ao nosso trabalho e aos nossos negócios.
Reunimos algumas ideias para esclarecer um pouco cada um, da melhor forma possível:
- Sustentabilidade – A empresa deve provar que o negócio se sustenta com vendas de produtos e não com a entrada de mais cadastrados. No caso da Blackdever, entrar com um Combo (pacote de produtos comprados), obrigatoriedade de vender pelo menos Dois Start Packs para receber o Marketing Digital proveniente do faturamento da empresa. Este deve ser pago com vendas de produtos, não com novos cadastros.
- Legitimidade – O produto deve ser legítimo, deve provar-se consumível e não ser apenas uma fachada para dizer-se que vendemos e depois ficar sem uso, pois na verdade o objetivo seria investir e ganhar mensalmente.
Porque estamos vendo uma avalanche de empresas de MMN no Brasil e a criação de uma força tarefa do Ministério Público Federal investigando desesperadamente todas elas?
- Modelo MMN Antigo – Marketing de relacionamentos, você criava sua rede a partir do trabalho diário, reuniões, palestras e eventos. Boa parte dos que entravam queriam formar redes e os demais acreditavam que a venda do produto era possível e seria lucrativa.
- Modelo MMN Atual – Marketing de Relacionamento e Investimento – sua rede cresce exponencialmente porque o maior atrativo é o investimento com ganhos mensais por divulgação, marketing digital etc.
Porque o modelo atual alertou tudo e todos no Brasil?
“Um investimento de três mil reais “não pode”, em 12 meses, gerar 12 mil reais com um lucro líquido na ordem de nove mil reais. Não existe nenhum tipo de investimento em lugar algum do mundo que renda desta forma”.
Isto procede?
Vamos raciocinar.
Nem mesmo nos mercados de alto risco da bolsa de valores, temos renda como esta. Imagine isto como renda fixa garantida.
Imagine que, no primeiro trimestre de 2013 o Bradesco apresentou um lucro de Dois bilhões de reais. Agora avalie o fato que o lançamento de um negócio como os que estão surgindo atualmente, em apenas dois meses de cadastros, ostentam números de afiliados na ordem de 200 mil, arrecadando (no caso dos três mil reais) 600 milhões de reais e assumindo um compromisso de pagamento de 200 milhões mensais, por 12 meses. São Dois bilhões e 400 milhões de reais que deverão sair dos cofres da empresa para honrar o chamado marketing digital.
Dá para você perceber que algo parece não estar certo?
Mais do que o acima, de onde virão estes 600 milhões aplicados no negócio?
Obviamente que virá da economia da família, poupança, retirada de outros investimentos e até mesmo empréstimos em bancos, venda de bens, imóveis e todas as formas que o investidor puder utilizar-se para levantar o valor que lhe dará garantia de renda por 12 meses.
É uma bola de neve e, se a empresa não tiver colocado limites aos afiliados, teremos alguns investindo centenas de milhares de reais. Conheço alguns que investiram mais de um milhão de reais em determinada empresa.
Como será o futuro deste modelo de MMN?
Começa pela limitação do investimento e este para apenas um CPF (modelo adotado desde o início no caso Blackdever).
Segue pela gama de produtos e serviços que serão apresentados e que serão divulgados por esta máquina de marketing criada.
O volume gerado de propaganda é impressionante e as vendas, de qualquer produto lançado, irão até a estratosfera em apenas dias. Quando falamos de 200 mil compartilhamentos no Facebook, por exemplo, estamos falando de mais de 20 milhões de pessoas atingidas de forma instantânea, não por propaganda paga, mas diretamente no mural dos amigos destes que compartilham.
Temos algo chamado taxa de conversão. Para aqueles que não entendem muito desta área de marketing na web, seria o percentual de cliques que um anúncio pago no Facebook geraria em relação ao número de pessoas que o viram na lateral direita de seu mural ou feed de notícias. Uma boa taxa de conversão em cliques seria na ordem de 0,08%, 1% seria fantástico. Isto seria aproximadamente 16 mil cliques para uma exposição em 20 milhões. Destes 16 mil cliques, uma boa taxa de vendas seria na ordem de 2% até 5%, obviamente que dependendo do produto oferecido, valor e apelo do mercado. Mas digamos que tenha preço bom e grande apelo, seriam geradas 800 vendas.
Agora temos o marketing digital do divulgador de MMN, que entra no mural dele, não na lateral da página, e que tem confiabilidade porque será uma recomendação de um amigo. A taxa de conversão em cliques, dependendo do tipo de mídia usado para divulgar – vídeo, imagem, cartoon etc. – pode chegar até mais de 10%, vamos ficar com 5%. Teremos para 20 milhões alcançados um total de cliques de 1 milhão, 62,5 X mais que o pago. Como continuamos ainda com um produto interessante e bom preço e ainda “recomendado” por um amigo, seriam 5% de vendas ou 50 mil vendas, 62,5 vezes mais vendas que o exemplo pago.
Percebem a diferença?
O poder desta máquina de divulgação criada pelos divulgadores de MMN é absurda, impressionante. Com um compartilhamento diário pode-se vender 50 mil unidades de qualquer coisa. Se o lucro fosse de apenas 30 reais por unidade, seria 1,5 milhão em um dia. Um trabalho bem planejado de mídia de um determinado produto torna-o viral (os compartilhamentos se multiplicam) e podemos ter a rede inteira coberta em dois ou três dias e as vendas se multiplicarem por 10, o que equivaleria dizer que um simples produto, com lucro de 30 reais por unidade, poderia gerar 15 milhões de reais de lucro com apenas um compartilhamento efetuado por toda esta máquina.
Compreendem agora a força do marketing digital?
Quem possui este poder de venda hoje no Brasil?
Nenhum sistema de mídia. Nada possui esta força!
Vamos analisar pelo outro lado?
Quando estes divulgadores compram seus pacotes ou combos, realizam sua divulgação, geram um volume impressionante de vendas, alavancam uma empresa ou produto recém-lançado para o topo e o transformam em moda, geram lucros que podem pagar seguramente o que irão receber mensalmente, por alguns detalhes:
- Começam a receber 60 dias depois de efetuar a compra (Blackdever é assim)
- O valor não é realmente fixo (recebem por um valor variável que depende da lucratividade da empresa BDU da Blackdever)
- São obrigados a realizarem vendas de combos para se qualificarem
- Devem efetuar recompra do Combo após 12 meses
- São obrigados a um consumo mensal de pelo menos 100 reais (caso Blackdever)
Uma projeção simples nos diz que esta máquina de divulgação poderá gerar, por baixo, 10 milhões de reais de vendas diárias, 300 milhões mensais, pagando 200 milhões de volta a si mesmos e dando um lucro de 100 milhões líquido. Isto sem contar que seriam necessários aproximadamente 15 milhões de reais para pagar estes cliques ao Facebook (+/- 50 centavos por clique), dentro de uma campanha paga, e o resultado seria muitas vezes menor.
Porque o modelo do novo MMN está sendo escrutinado e repudiado pelas autoridades e estas estão usando o MP para tentar acabar com ele?
- Bancos – perdem em investimentos, emprestam com 3 a 5% de juros para quem vai ganhar 400% em um ano.
- Mídia – Facebook, perde uma enormidade de anunciantes que irão recorrer a este sistema como forma de lançar novos produtos.
- Mídia – Canais de TV, Jornais, Revistas e todas as tradicionais, pela evasão de possíveis clientes.
- Mercado Financeiro – Evasão de investidores menores que irão voltar-se para este tipo de negócio e parar de investir em ações
- Governos – Perde pequenos investidores que comprariam Letras do Tesouro ou aplicariam em Tesouro Direto
- MMNs antigos – Empresas que não usam este modelo, como Polishop, Herbalife, Natura e outras, que estão sofrendo uma evasão gigante em suas redes.
Isto acima está focado apenas no modelo e produtos da Blackdever, outros atingidos são os mercados de telefonia móvel, com as poderosas empresas que lutam pelo seu espaço no mercado crescente do Brasil.
Então Augusto, você está dizendo que não estamos lutando pela legalização de um sistema, mas contra todos estes que não o querem?
Sim!
Estamos nós da Blackdever e todos os demais de todas as empresas do novo MMN no Brasil, lutando contra as maiores forças de nossa economia, para termos um modelo de negócio que permite aos mais humildes terem uma renda extra, mas que ao mesmo tempo, este mesmo modelo, faria uma redistribuição de renda jamais vista na história.
E você Augusto, o que pensa do futuro deste novo modelo?
Eu acredito que devamos buscar um ponto intermediário, onde o modelo não seja uma ameaça tão grande aos grandes da economia e que continue permitindo que alguns tenham esta renda mensal, mesmo que em menor escala e que, ao trabalharmos nosso negócio, o nosso Marketing seja o produto e não o enriquecimento em curto prazo.
Quanto mais divulgarmos ganhos astronômicos “sem fazer nada”, “sem vendas”, “sem trabalho”, mais seremos combatidos e esta é uma luta que não poderemos ganhar desta forma, nunca ganharemos.
Precisamos de uma empresa, com este modelo de negócio, sendo aprovada para continuar operando, para que esta sirva de modelo para as demais, até que tenhamos uma regulamentação específica deste novo MMN.
Quero acreditar que o modelo Blackdever poderá ser este divisor de águas e que possamos finalmente ter um parâmetro para que todas as demais se ajustem e possamos continuar trabalhando.
Blackdever, estamos com você !

quarta-feira, 24 de julho de 2013

QUARTA FEIRA TEM!

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RENDA RESIDUAL PASSIVA: IRÔNICO É NÃO BUSCAR ENTENDER O QUE É ISSO


Renda residual

O que é renda passiva

Você sabe o que é ativo e passivo!? Não, não é o que você pensou… :lol: Bem, em se tratando de finanças, os ativos ou passivos de uma pessoa ou de uma empresa são elementos de seu patrimônio que geram receitas ou despezas, respectivamente. Como diz Robert Kiyosaki, uma casa que você aluga é um ativo, já a casa que você mora é um passivo. Mas eu falei isso somente pra explicar que existe esse outro conceito e não gerar confusão, pois muita gente que lê esse blog é ligada no Kiyosaki. Mas o que vamos tratar agora é diferente. O conceito de atividade e passividade abordado aqui está relacionado com ação e inação. Atividade ou ócio. É disso que se trata a renda passiva de que estamos falando… Veja: uma renda ativa é uma renda proveniente de uma ação ou trabalho que você tem que efetuar, seja num emprego, de maneira autônoma, freelancer ou de qualquer outra forma. É qualquer dinheiro que você receba por um esforço que faça naquele momento – ou num momento próximo. Já a renda passiva é uma renda que você obtem sem estar necessariamente trabalhando, pelo menos num momento próximo. Porém, sabemos que ninguém ganha dinheiro sem executar um trabalho. A única maneira de se ter uma renda passiva sem realmente ter que trabalhar, que me vem à mente nesse momento, é se você for pensionista ou tiver algum outro tipo de benefício herdado pelo trabalho que outra pessoa realizou. Mesmo assim houve um trabalho. Portanto, pelo menos eu, não acho certo dizer que renda passiva é renda sem trabalho. Um autor, um compositor, um dono de patente, um proprietário de imóvel ou qualquer outra pessoa que tenha uma renda sem trabalhar (passiva), na verdade não está recebendo esse dinheiro à toa. Houve sim um esforço pra gerar essa renda, só que no passado. Hoje pode-se dizer que essa pessoa está ganhando dinheiro passivamente, mas não sem trabalho. Entendeu? Isso é renda passiva!

o que é renda residual

Renda residual é um conceito utilizado comumente em assuntos previdenciários, para designar a obtenção de rendimentos ao longo do tempo. Ou mesmo no meio empresarial, referente a ganhos de capital ou cálculos de ganhos de produção sobre depreciação de patrimônios. É mais ou menos por aí… Receitas ao longo do tempo. Vem do conceito de “resíduos”, que são sobras, restos. No caso, sobras de renda para serem recebidas depois, “ao longo do tempo”. Portanto, embora “renda residual” não se refira a receber dinheiro sem exercer um trabalho (renda passiva), ainda assim há uma grande ligação entre as duas expressões, pois dinheiro ao longo do tempo geralmente vem de forma passiva, certo? Claro, se você vai desempenhar algum trabalho hoje e continuar a receber dinheiro muito tempo depois por esse trabalho, podemos dizer que na altura dos pagamentos, estará ganhando diheiro sem trabalhar.

terça-feira, 23 de julho de 2013

UMA PIRÂMIDE GANHA OU PERDE DINHEIRO?


Dias atrás eu falei que pretendia escrever uma série de artigos explicando o que são as pirâmides financeiras, mas os ânimos se acirraram tanto em torno desse tema, que eu preferi, pelo menos por ora, não dar continuidade a esses posts. Primeiro, para evitar falar besteira (sim, as coisas estão tão incertas que posso falar algo errado) e, segundo, pra não parecer que estava apontando esse ou aquele negócio coma uma pirâmide. Acontece que tenho recebido tantas solicitações de pessoas pedindo a continuidade da série, que resolvi não protelar – me sinto na obrigação de atender meus leitores. Porém, quero deixar claro aqui que esse é apenas um artigo informativo, que busca esclarecer o que é uma pirâmide e dar referências sobre o tema, para que você possa identificar por si só como funciona um esquema piramidal. Mas não pretendo aqui apontar essa ou aquela empresa como golpe. Entenda: vou tentar clarear sua mente sobre como funciona um esquema de pirâmide, mas não estou tentando lhe impôr minha opinião de qual empresa é ou deixa de ser uma piramide financeira (qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência ). O nosso ponto de vista pode ser bem diferente e ambos temos que respeitar as opiniões alheias. Minha ideia aqui é simplesmente compartilhar conteúdo e desmitificar esse tema, afim de que você possa tirar sua própria conclusão.
Outra coisa: eu sei que todos que estão nessa indústria já ouviram essa expressão (pirâmide financeira) e possivelmente já estão bem adiantados sobre o tema, mas entenda que esse artigo é voltado tanto pra quem já tem conhecimento de causa, quanto para quem é leigo no assunto. Então não pense que estou lhe subestimando, caso eu tente ser muito “explicadinho” em alguns momentos. E talvez o assunto requeira mais um ou dois posts, mas vamos ver o que dá pra fazer agora…

O meu conceito de pirâmide financeira

No último artigo da série sobre esquemas de pirâmides eu disse que “uma pirâmide é uma operação financeira feita para perder dinheiro em função de gerar caixa“. Hoje vou começar explicando porquê essa é a explicação que eu criei e uso pra definir uma pirâmide. Fiz isso, primeiro, porque as velhas explicações do tipo “pirâmide não tem produto” ou “pirâmide não tem CNPJ” já não funcionam mais. Hoje em dia existem muitas maneiras de disfarçar um esquema dessa natureza de maneira a tornar-lhe o mais parecido com um negócio legítimo. Um esquema pode ter CNPJ, produto, sede fixa, um plano de marketing com condições igualitárias e ainda assim ser uma pirâmide. O que conta é o modelo de negócio, como ele dá lucro. E, segundo, porquê é justamente isso que ocorre: uma operação “piramidal” funciona literalmente perdendo dinheiro, afim de atrair mais dinheiro. Ela “dá dinheiro” com a finalidade de atrair mais pessoas. Ou seja, busca-se uma entrada massiva de capital, independente de se a operação está sendo lucrativa ou não.
Nesse ponto eu lembro de uma frase de meu avô: “meu filho, apurado não é lucro”. E penso que essa é uma máxima que deve ser entendida por todos os aspirantes a empreendedores, seja qual for o setor em que atuem. O que o meu velhinho queria me dizer era que o dinheiro que entrava numa empresa (faturamento) não pertencia ao dono dela. Primeiro ele deveria pagar os fornecedores, os colaboradores, os impostos e todos os demais gastos para só então ter uma parte que fosse sua: o lucro! E é isso que você deve ter em mente quando for tentar identificar se um negócio é ou não uma pirâmide financeira: esse negócio tem lucro? E entenda que lucro nada tem a ver com rentabilidade. Julgue se a empresa lucra com a operação comercial dela, com a venda, e não com alguma forma de retorno ao longo do tempo.
Perder dinheiro
Vou ilustrar meu raciocínio pra você: imagine que as concessionárias de uma determinada marca de automóveis vendem o “carro x” por R$20.000,00. Supondo que todas as concessionárias tem em média um custo total de R$15.000,00 com cada um desses carros, elas têm um lucro de R$5.000,00 após sua venda, concorda? Como sabemos, esse é um mercado altamente competitivo e cada uma das concessionárias dá seu jeito para sobressair-se diante da concorrência. Umas vendem o carro por R$19.900,00; outras vendem por R$20.000,00 e dão um seguro, cada uma dá seu jeito, mas elas não podem fugir muito disso. As pessoas sabem que em média, o carro custa R$20.000,00 e o que lhes cabe é buscar por essa pequena vantagem/diferencial oferecida por uma ou outra concessionária. Mas, de repente, aparece uma concessionária no mercado vendendo este mesmo carro por R$10.000,00. O que você imagina que irá acontecer? Onde você compraria seu carro? Melhor, mesmo que você não estivesse pretendendo comprar um carro, perderia uma oportunidade dessa? rrsrs (é isso que acontece com as pirâmides: mesmo quem não está pensando em montar um negócio, vende a casa pra entrar)
Agora eu te pergunto: o que aconteceria com essa concessionária? Com certeza ela seria a que mais venderia carros na semana, no mês e talvez no ano. Desbancaria toda a concorrência! Todo mundo iria comprar lá e o caixa da empresa praticamente explodiria de tanto dinheiro (dependendo do número de unidades que ela tivesse a disposição, é claro). O dono da empresa, como diria meu avô, teria um “apurado” (faturamento) nunca antes visto. Só que esse dinheiro não seria dele. Se ele está vendendo um carro por 10 mil, mas tem um custo de 15 mil por esse carro, na verdade ele não só está deixando de ter lucro, como está tendo uma tremenda perda financeira. Ele está perdendo (ou dando) 5 mil reais por cada unidade vendida. E com tamanha generosidade, ele vai ter uma fila de clientes em sua porta, loucos pra pagarem 10 mil e sairem de lá com 20 mil. Ele está atraindo muito dinheiro com a oportunidade que criou, fazendo muito caixa, mas uma hora ele vai quebrar. Os clientes podem até ganhar dinheiro, mas o dono da loja não.
E o que pensar disso, amigo? Bem, assim como já vi em alguns casos de pirâmides no passado, eu só penso que o dono dessa concessionária quer vender o máximo de carros no menor espaço de tempo, juntar o máximo de dinheiro possível, encher seu bolso e se mandar. Por isso ele oferecer tanta vantagem. Mas o que isso tem a ver com marketing multinivel, Pablo? Bem, primeiro deixa eu falar o que historicamente é uma piramide e posteriormente eu mostro sua relação com o multinível.

O que é uma pirâmide financeira

Ok, vamos lá. Eu não vou vir com todo o blá blá blá que você já sabe, pois basta uma rápida busca no Google para você encontrar a história de Charles Ponzi e entender o que inicialmente ficou conhecido como “esquema de Ponzi”. O que quero que você perceba aqui é que o que o Charles Ponzi criou foi um esquema de promessa de ganhos sobre o capital que as pessoas depositavam nas mãos dele, ou seja, um “negócio” de investimentos e não de vendas, como deve ser o marketing multinivel. Assim também foi com o maior golpe da história, o do americano Bernard Madoff, que prometia retornos impossíveis em qualquer outra aplicação aos seus investidores. Note: investidores! Investir e esperar o retorno, sem ter que fazer nenhum trabalho, era o que eles diziam. E o que eles faziam para atrair investidores? Eles diziam à essas pessoas que pegariam seu dinheiro, aplicariam em algum negócio, teriam um alto retorno com esse negócio, e dividiriam esse retorno como elas. Ou seja, eles precisavam ter algum outro negócio ou investimento que lhes rendesse mais do que eles prometiam pagar aos seus credores. Só assim conseguiriam honrar com suas promessas. Mas esses negócios não existiam!
Isso é o que supostamente faz a caderneta de poupança: ela pega seu dinheiro, empresta a juros altíssimos à terceiros, e com o retorno desses empréstimos ela lhe paga seus “míseros” 0,5%. Mas é justamente por lhe pagar tão pouco que, segundo ela, é possível dar a “garantia” de que vai honrar com você. Segundo o mercado financeiro, qualquer promessa de renda fixa superior a caderneta de poupança seria algo insustentável. Por isso, quem quer retornos maiores tem que entender que vai “correr riscos”, seja no mercado de ações ou em qualquer outro investimento de renda variável. Já no caso do Madoff e do próprio Charles Ponzi, o retorno que eles ofereciam era tão grande (pra se tornar atrativo) que simplesmente não tinham onde reinvestir esse dinheiro de maneira que pudessem pagar seus investidores e ainda ter algum lucro. Então, o que eles faziam? Eles prometiam ganhos ainda maiores para atrair o máximo de pessoas. Enquanto mais vantagens oferecessem, mais pessoas colocariam dinheiro em suas mãos. E com esse dinheiro entrando, eles pagavam os supostos rendimentos de quem já estava no negócio.
Isso lhe soa familiar? Lembra da história do dono da concessionária? Pois é… A cada nova operação, a cada pessoa que entrava, maior ficava a dívida deles e mais eles perdiam dinheiro. O dinheiro estava entrando “a rodo”. Muito faturamento, muito “apurado”, mas nada de lucro. Não havia uma sobra de dinheiro que pertencesse ao Ponzi ou ao Madoff, amigo. Havia sim uma mera ilusão. O dinheiro das pessoas que estavam “entrando” não era empregado num negócio que desse lucro, mas sim usado para pagar quem já estava dentro. Durante um certo tempo tudo andou às mil maravilhas, mas, como sabemos, uma hora… a casa caiu!
Só retificando, eu usei o caso da concessionária apenas para ilustrar como uma operação pode faturar perdendo dinheiro, mas como nesse caso não há uma promessa de ganhos e sim a entrega do “carro x”, na hora em que a concessionária quebrasse, ninguém mais teria prejuízo além do dono, pois o produto havia sido entregue – a menos que ele fugisse sem entregar algumas unidades vendidas. Já no caso de Ponzi, como o cliente dele não recebia nada em troca do dinheiro, mas sim uma possibilidade de rendimento futuro, se o Ponzi quebrasse, como essas pessoas iriam reaver seu dinheiro?

A pirâmide de Charles Ponzi

Depois que o negócio de Ponzi foi desmascarado, as pessoas começaram a chamar sua farça de pirâmide de Ponzi. Mas de onde veio essa comparação com as pirâmides? Essa é outra questão que gera muita confusão. E muitos pensam que esse nome foi dado pela forma organizacional com que são exibidos os desenhos das redes de marketing multinivel, com forma piramidal. Mas não é bem por aí… Em virtude disso temos que estar a todo instante explicando às pessoas que a forma piramidal está em todas as organizações, desde a igreja, ao exército, o estado e até a família, em sua árvore genealógica. Você já deu essa explicação? Eu sim, muitas vezes! Fazemos isso pra explicar pra outras pessoas que nosso negócio não é pirâmide – e não é mesmo.
Mas a verdadeira comparação do esquema de Ponzi com uma pirâmide não se deve a forma piramidal, pois como já disse, essa forma está em todo sistema organizacional. E isso não parece ser o que mais incomoda as pessoas. O que de fato as incomoda é imaginarem que quem está no topo sempre ganhará mais. Parêntese: isso também é uma inverdade, pois nos planos de compensação legais, é preciso que a matemática permita que quem está embaixo ganhe mais do quê quem está em cima, proporcionalmente ao desempenho de cada um (atenção: isso também é algo completamente disfarçável nas pirâmides de hoje em dia).
Então, porque mesmo sabendo que quem entra depois pode ganhar mais, ainda assim as pessoas ficam de orelha em pé? Porque que embora o plano matemático permita que quem está mais abaixo possa ter ganhos maiores, isso nunca será possível se a pirâmide quebrar – no caso, a empresa. Quem está abaixo certamente entrou depois e, com isso, teve menos tempo pra retirar seu dinheiro de volta. E caso a pirâmide quebre, quem entrou por último foi desfavorecido. Mesmo que essa pessoa trabalhe mais, seja mais talentosa e tal, na hora em que a pirâmide quebra, só quem entrou no início teve a real chance de tirar seu dinheiro (por isso as autoridades exigem que uma empresa dê provas de que estará no mercado pra sempre, pra que todos tenham iguais condições).
E é daí, dessa demonstração de fragilidade, que vem a comparação do esquema de Ponzi com uma pirâmide. Só que, ao contrário do que muitos pensam, e chegam a brincar chamando quem está no topo de faraó, o esquema de Ponzi não foi comparado a uma pirâmide do Egito, mas sim a uma pirâmide de baralho, uma estrutura extremamente frágil, que pode sucumbir ao menor golpe em sua base. A alusão feita no passado foi à uma pirâmide daquelas que quando há rupturas na base, todo o resto desmorona. Uma pirâmide frágil, que se algumas cartas da base caírem, tudo vai abaixo. Ou seja, se algo é interrompido, toda a estrutura é prejudicada. Ou seja, de novo, se pessoas param de entrar, a piramide acaba. Não tem como pagar quem já entrou.

Pirâmides financeiras ou correntes da felicidade

Nesse tipo de esquema não há lucro. É dinheiro correndo atrás de dinheiro. É algo sem durabilidade, sem sustentabilidade e com os dias contados. Coisa, que diga-se de passagem, as pirâmides do Egito não são. E justamente por essa idéia de quebra da estrutura, esses esquemas financeiros também já foram chamados de “correntes” ou “correntes da alegria”, de uma forma mais simpática. Remetendo também à ideia de que se um dos elos da corrente partissem, tudo estaria perdido.
E para mostrar esse tipo de vulnerabilidade em uma pirâmide disfarçada de marketing multinível eu poderia dar o seguinte exemplo: certo dia, algum tempo atrás, uma pessoa me disse “em um mês minha empresa já tem 10 mil pessoas na rede”. E eu me lembro que naquela época essa empresa cobrava algo em torno de R$3000,00 pelo seu pacote básico de adesão e prometia ganhos de R$1.000,00 por mês, durante um ano, para cada pessoa que se associasse, independente de se essas pessoas iriam gerar mais vendas para a empresa ou não.
Então eu fiz a seguinte conta: se entraram 10 mil pessoas, pagando 3 mil reais, a empresa tem em caixa 30 milhões de reais. Uau, uma boa grana! Mas se ela prometeu que cada associado receberia um valor fixo de 1000 reais por mês, durante um ano, quer dizer que ela devia a cada pessoa 12 mil reais. Ou seja: 10 mil pessoas vezes R$12.000,00 é igual a 120 milhões de reais. E aí, os 30 milhões que estavam no caixa já não são tanto dinheiro assim. Não tem como pagar uma dívida de 120 milhões com apenas 30 milhões. E agora? A esperança desse “negócio”, como de toda pirâmide financeira, é de que pessoas continuem entrando. Havia uma dívida, só que ela deveria ser paga ao longo de um ano. E como já no início muitas pessoas estavam exibindo ganhos astronômicos, a “empresa” contava que esses resultados atraíssem muito mais gente para o negócio. O problema é: depois de um ano a dívida seria muito maior…
Então esse é o significado de pirâmide financeira: um esquema financeiro que atrai dinheiro sob a promessa de ganhos maiores do que o mercado oferece, e que se sustenta pela adesão de novas pessoas e não por um lucro real. E que por isso é insustentável. Ou seja, é um esquema onde o dono quer “botar dinheiro pra dentro” sem fazer conta de se no fundo está ganhando ou perdendo. E, acredite, hoje em dia é muito fácil criar uma empresa de fachada que faça esse tipo de esquema passar por um marketing multinivel legítimo.
Minha dica? Como aprendi que o segredo do sucesso no marketing multinivel está em duplicar exatamente o que um dia me ensinaram, digo-lhe: lembre-se de que “apurado não é lucro”. Não olhe apenas para o montante de dinheiro que sua empresa de MMN movimenta, mas sim para o quanto fica pra ela. Não pense tanto no quanto ela paga aos distribuidores, mas sim em quanto ela retém pra si. “Perder dinheiro” é o marketing das pirâmides. Ganhar dinheiro é o negócio das empresas sérias de marketing multinível que irão lhe proporcionar uma renda residual por anos.
Resumindo: quando a esmola for grande demais, faça como o cego e desconfie. Melhor, fique cego para essas promessas. Em contrapartida, se você tem convicção de que sua empresa oferece valor ao mercado, ganha dinheiro com isso e é um MMN legítimo, não tema as ponderações dos outros. Faça o que tem que ser feito e desfrute do resultado de seu esforço!

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quarta-feira, 17 de julho de 2013

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UM MOMENTO HISTÓRICO PARA O MARKETING MULTINIVEL NO BRASIL

Se você acompanha esse blog certamente faz parte – ou pretende fazer – do mercado de marketing multinível. E como sei disso, tenho uma pergunta à lhe fazer: como tem sido seus últimos dias? (Perguntinha capciosa, não!?) Agitados? Turbulentos? Tensos?
Os meus tem sido uma mistura de tudo isso com uma grande dose de esperança, mais algumas pitadas de otimismo. Acho que algo de muito bom está por acontecer… Na verdade, algo que já deveria ter acontecido há muito tempo, finalmente está dando sinal de que pode tornar-se realidade: as autoridades brasileiras estão olhando para o marketing de rede, estão se dando conta de que ele existe. E independente do que você e eu entendamos “ser ou não ser” marketing multinivel, acho que finalmente podemos sonhar com algum nível de regulamentação para o setor.
E, digo à você, independente da situação em que se encontre, se algum dia você foi atingido pela flecha da esperança do marketing multinivel e quer que essa indústria progrida, torça por essa regulamentação. Torça, reze, ore, faça promessa, o que for possível. Mas anseie apenas isso, em detrimento da vontade de quem quer que seja. Esse não é momento dos meus, dos seus ou dos interesses de qualquer pessoa prevalecerem. É momento apenas de tudo ser tirado a limpo. Das autoridades dizerem o que é certo e o que é errado (não, não vale o que VOCÊ entende por certo) e a partir daí, de todos os profissionais do mercado poderem andar de peito estufado. Orgulhosos de “fazerem” MMN e não apontados pela sociedade como praticantes de algo ilícito.

Evolução do multinível no Brasil

Eu sei que é difícil, mas nesse momento não pense tanto no que é melhor pra você. Pense no que é melhor para o mercado. Esqueça brigas, rixas, concorrência.. Levante apenas a bandeira da regulamentação. Pois sem ela, é possível que todo mundo saia perdendo. É possível que o multinível vá à extinção. Sim, isso é possível. Foi o que aconteceu na China. E é o que pode acontecer aqui também, se não nos organizarmos. Muito já se tentou nesse sentido, sem êxito, mas eu espero que dessa vez algo se concretize.
Nos últimos dias tenho conversado com muitos amigos, leitores do blog e até alguns grandes líderes que eu nem conhecia pessoalmente e uma coisa é comum em todas as conversas: todos sempre me perguntam porque não posto nada no blog sobre toda essa turbulência, porque não exprimo minha opinião. E minha resposta é uma só: isso não cabe a mim! Ah, Pablo, então você não quer tomar partido? Quer ficar em cima do muro? Não, amigo, eu simplesmente não sou juiz e pouco importa o que eu disser. E não, eu também não tenho medo de falar o que penso, mas me sinto na responsabilidade de não ser um “ladrão de sonhos”, que você bem sabe o que significa. Se há algo de errado, não sou eu que hei de apontar.
Sim, claro, eu sei que meu papel é trazer a informação correta aos meus leitores. Mas o que é correto, se nem as autoridades sabem? Ou, se sabem, nunca fizeram questão de nos dizer. Sim, é preciso tomar partido. O próprio Cristo disse “seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito”. É verdade, nós temos que nos posicionar, temos que seguir nossos princípios. Mas não podemos esquecer de que noutro momento Ele também falou: “atire a primeira pedra quem não tiver pecado”. E eu sou humilde o suficiente para não atirar pedra em ninguém. Repito: isso não me cabe. E tenho visto muita pedra sendo atirada, de tudo o que é lado e em toda direção, mas procuro um único inocente e não acho. É tudo jogo de interesse. Mas isso é bom! A concorrência amadurece o mercado. Quebra os monopólios e beneficia os consumidores – no caso, nós consumidores/distribuidores.

Eu quero a regulamentação do marketing de rede

Por isso, amigo, meu silêncio… Quem sou eu pra dizer que você está certo ou errado? Tudo o que eu ouço por aí é tendencioso. E eu não quero cair no mesmo erro. Todas as correntes de pensamento defendem interesses próprios, puramente financeiros. E acho que até eu próprio estou defendendo os meus ao optar pelo silêncio. Mas pelo menos não destruo o interesse dos outros em meu benefício. Não, eu não estou em nenhuma “pirâmide”. Mas, afinal, o que é pirâmide? Desde que o multinível é multinível, que quem se mete com ele, em qualquer empresa que seja, é considerado “piramideiro”. Calma, amigo! Claro que eu sei o que é uma pirâmide. Estou apenas brincando.. Mas com o intuito de fazer sua mente dar voltas e repensar seus conceitos. Você que está num negócio, digamos, não tão convencional, reflita além dos seus interesses financeiros. E você que acha que o negócio dos outros, por não ser convencional, não é legítimo, aceite que não é dono da verdade. O mundo muda! E nesse momento o que todos precisamos é de muita reflexão para termos uma grande mudança. Precisamos de um multinível lastreado por leis que nos permitam trabalhar às claras.
Ufa, se sem querer me manifestar sobre o assunto eu já vou com uns quatro parágrafos, imagina se eu quisesse.. :lol: Mas, voltando ao tema central: o que quero com esse post, meu caro leitor, é apenas fortalecer sua crença no MMN, independente de qual negócio esteja desenvolvendo e qual corrente de pensamento defenda. Esse post é dedicado a apaziguar seus ânimos! Dizer-lhe que essa indústria é maior que qualquer interesse individual. Que o conceito do multinível sempre foi perseguido – e provavelmente sempre será – mas prevalecerá à tudo. Ele não faz muito sentido para as pessoas normais. Por isso seja anormal. Seja diferente: enquanto os outros se preocupam apenas consigo, preocupe-se você com todos. Levante a bandeira do multinível e não a sua.
Com essa postura será bem mais fácil suportar o momento… Atenha-se ao que lhe cabe e aguarde com bom ânimo o que não está sob seu controle. Grandes homens suportaram altas pressões no passado e nos deixaram como maior legado a mensagem de que ser diamante é ter uma fé inabalável em dias melhores. Pense assim, aja assim. Fique em paz!

Eu penso que se algo tiver de ser mudado, que seja mudado. Que o que tiver que ser corrigido, que seja! Se novos rumos devem ser tomados, que tomemos. Todo esforço deve ser feito e toda dor suportada, para que tenhamos uma atividade regulamentada e reconhecida. E você, o que pensa de tudo isso?